
Autora: Denise Danks
Editora: Record
Ano: 2004
Páginas: 254
Georgina Powers é uma repórter investigativa que não consegue mais sair de casa após ter sido atropelada. Mesmo trancafiada, tretas insistem em persegui-la. Tudo começa com um cartão-postal esquisito, e depois com o assassinato de um amigo e uma jovem colega, grávida de dois meses. Na frente de seu computador, Georgina vai descobrindo fatos sobre o crime, inclusive que pode ser a próxima vítima do assassino. Pensei: oba, investigação... oba, um serial killer talvez? Tive uma pontinha de esperança.
O livro abusa do high tech, o que deve ter sido muito inovador na época que foi lançado, em 2003. Alguns termos da internet são usados e explicados como se fossem algo nunca antes visto, o que para nós, leitores em 2016, pode ser meio bobo.
Tentei me apegar á protagonista e em certos pontos ela até me pareceu bacaninha. Tem seus problemas, é bem paranóica e eu até curto personagens meio problemáticos, o que não deve ser novidade, então eu curti a George até certo ponto, mas não foi o suficiente para segurar uma história inteira.
O fato da narrativa ter sido toda ambientada em sua residência não foi algo legal. Talvez se ela tivesse ido atrás de pistas em vez de ficar sentada esperando, as coisas ficassem mais interessantes. Acredito que a autora tenha tentado criar esse lance de "não consigo sair de casa" para dar um ar de personagem em conflito interno, mas não funcionou muito bem.
Há também uma tentativa de reviravolta, daquelas previsíveis. Eu mereço? Toda uma investigação, com a bunda sentada na cadeira, com meios super tecnológicos de uma década atrás, para confirmar minhas suspeitas.
O livro em questão só tem DUAS resenhas no Skoob e ambas não possuem nem quatro linhas. Eu mesma não sabia o que dizer porque foi algo bem morno. Alvo Virtual é uma daquelas leituras que você faz e depois de um tempo se esquece completamente da história. Se bem que, nesse caso, não faz mal esquecer.