❝Emocionante, bonito e devastadoramente inteligente, Mentirosos é absolutamente inesquecível.❞
John Green, autor de A Culpa é das estrelas.
Mentirosos foi uma surpresa para mim. Não sabia nada sobre a autora, não tinha nenhuma recomendação, a capa era a coisinha mais feia do mundo e tudo o que a sinopse me dava era: pode ser bom, mas pode ser ruim demais, um clichêzão. Mesmo com tudo isso, quis arriscar, até porque ele estava SUPER barato.
O livro conta a história dos Sinclair, uma família rica e perfeita que todo verão se reúne em sua ilha particular. Cadence Sinclair é a neta primogênita, principal herdeira, e quem faz toda a narrativa. A questão é que no verão de seus quinze anos ela sofreu um acidente que a deixou com sequelas como amnésia, dores de cabeça e depressão, e ninguém de sua família conta à ela o que de fato aconteceu. É quando ela retorna a ilha e tenta montar o quebra cabeça de sua memória.
Os personagens são super cativantes e a leitura flui muito bem. Os capítulos são extremamente curtos, a autora brinca às vezes com umas nuances meio poéticas e a narrativa escorre pelas suas mão. Eu li bem rápido porque não consegui parar até descobrir o que de fato tinha ocorrido naquele verão e não me arrependi, foi uma surpresa. Acho MUITO difícil que alguém mate a charada antes dela aparecer ASSIM na sua cara. É uma leitura que SUPER vale a pena. Se você gosta de Young Adults, esse é um livro que você precisa ter na sua estante, pois não consigo imaginar um fã de YA que não vá gostar desse aqui. Se você leu e não gostou, leu errado, leia de novo... brincadeirinha, eu respeito... mas você é louco(a)... e eu respeito isso também, numa boa.
❝Simplesmente amei este livro. Cartas de amor aos mortos é mais do que um livro de estreia impressionante. É o anúncio do surgimento de uma nova voz literária corajosa.❞
Stephen Chbosky, autor de As vantagens de ser invisível.
Está sendo difícil escrever sobre esse aqui, então me perdoem se eu errar alguma coisinha, a memória engana às vezes, mas eu me lembro, com toda certeza, que o grande triunfo dessa leitura foi a personagem principal. Como tarefa escolar, Laurel escreve cartas para personalidades já mortas e nessas cartas conversa tanto sobre a vida desses artistas como também da sua própria. São cartas para Kurt Cobain, Amy Winehouse e várias outros. Através dessas cartas vamos desvendando também May, irmã falecida e idolatrada por nossa protagonista.
Dei uma olhadinha no Skoob e na página que parei as opiniões são muito divididas: gente amando, gente odiando!!! Minha opinião de forma alguma é parcial, porque minha capacidade de análise da obra a essa altura do campeonato (dois anos depois) está comprometida e o principal que me lembro é que gostei. Então vocês precisarão confiar em mim... ou ler outras resenhas por aí, o que também é aconselhável. Pelo menos nesse aqui a capa é linda, viram?
Descobriremos vários aspectos da vida de ambas e certas “respostas” aparecerão, mas o foco não é o “mistério” ou coisa do tipo, como eu disse no início, a beleza está na personagem. Lembro que por vezes quis conhecê-la. É um livro bem sentimental (meloso? não) e com várias referências, como já devem ter notado. Em uma das páginas surgiu um poema MARAVILHOSO da Elizabeth Bishop (outra destinatária das cartas) que deixarei linkado aqui, para que possam morrer de amores como eu morri, e olha que eu nem me ligo muito em poemas. Foi uma leitura muito boa, um dos YA que prolongou minha esperança no estilo.
Se quiser relembrar os posts passados, clique aqui, aqui e aqui também. Já rolou distopia, ficção científica, drama, romance e romance/drama sobrenatural (seria isso uma categoria?). Caso não tenham visto, ainda dá tempo!!
Espero que tenham gostado das dicas de hoje e caso já tenham lido algum, comentem aqui embaixo o que acharam. Desejam ler? Comentem também! Quero saber das impressões que tiveram. Caso leiam e não gostem de algo, por favor, não me matem e esse post nunca existiu...