Victor: Ulysses. O grande clássico do século XX tem mais de 1000 páginas, e isso deu um trabalhinho não tão divertido assim de se ler. No final das contas, serve para falar que já leu. Talvez releia um dia, mas por enquanto não me disse nada.
Victor: Ensaios Fotográficos. Ainda não saiu a resenha desse, mas é um livrinho de 64 páginas do Manoel de Barros, um dos meus poetas preferidos, que traz muito da força imagética fantástica que só o Manoel consegue fazer com as palavras. Grande autor brasileiro que nós deveríamos valorizar muito mais.
Victor: A Confraria dos Espadas. Esse eu li bem recentemente, no finzinho de 2016, talvez tenha sido até o ultimo livro lido, agora não lembro bem. Por isso talvez a resenha saia só lá para Março, porque nem escrever eu escrevi ainda. Mas o motivo desse livro ter sido o mais decepcionante é porque Rubem Fonseca era um dos autores da lista de “maiores influências sem nunca ter lido um livro da pessoa” (coisas que só um maluco como eu tem, aliás Borges estava nessa lista por muito tempo e tinha gente que achava que eu era especialista em Borges). Achei que não tinha erro e que qualquer livro do mestre da literatura policial brasileira seria de grande aprendizado, mas aqui eu encontrei muitos problemas e fiquei preocupado em encarar o próximo livro dele que está na minha estante (um dos melhores para muitas pessoas), A Grande Arte.
Victor: Autoimperialismo. Esse vocês nem viram chegando né? Um dia eu vou fazer um post sobre o porquê de eu não falar de livros não-ficcionais aqui no blog, como ensaios, biografias, filosofia e livros jornalísticos, mas no momento eu só tenho que dizer que um livro sociológico envolvendo a arquitetura do Brasil na visão de um americano não é o tipo de livro mais chamativo que existe. Mas foi um dos melhores que eu li no ano passado e recomendo todo mundo ler para saber que bosta os governantes e os arquitetos fazem com o Brasil.
Victor: Roberto Bolaño. Na verdade eu só li dois livros do homem, assim como li dois livros de um monte de escritores, como Raduan Nassar, Lourenço Mutarelli, Dalton Trevisan, Valter Hugo Mãe, Cortázar, Borges, etc. Aí o critério de desempate foi o número de páginas lidas, e com um livrão como 2666 o mestre maior da literatura levou mais um prêmio.
Victor: A Arte de Produzir Efeito sem Causa. Esse nem precisa pensar para responder, o título do Lourenço Mutarelli te instiga a ler o livro em um nível que eu nem sei pôr em palavras. Não tem como você olhar esse nome e não se perguntar: caralho, o que isso quer dizer? Como algo pode ter consequência se não tem causa? E ainda mais ser considerado arte? Lá vem o Mutarelli com essas maluquices de novo. Gênio.
Victor: O Mar, de John Banville. Deixe-me explicar rapidamente qual é o meu conceito de bom título: ele precisa te deixar curioso. Só isso. Agora o que te deixa curioso, é com você. Existem várias pessoas que odeiam os títulos que eu gosto, mas gostam de nomes como Fallen. Para mim, se for para escolher uma palavra, é bom essa palavra te passar aquele choque. Fallen não diz nada para mim, e muito menos O Mar, parece título de redação de criança de 8 anos que põe qualquer coisa porque é obrigatório. E esse foi o nome escolhido porque eu achei o livro ruim também.
Victor: Eu, Robô. Basicamente porque eu gosto de deixar o ódio escorrer pela resenha, tirar o sentimento ruim de dentro de mim e botar todo no papel. E Eu, Robô teve o plus de várias pessoas terem ficado incomodadas com o que eu disse, o que me apetece ainda mais.
Victor: 85 livros. Sem contar a releitura de Estrela Distante, porque não dava para botar no skoob que li o mesmo livro duas vezes. Ano passado eu tive muito tempo para ler por vários motivos, mas esse ano eu vou ler menos, estou de boa com isso, desde que leia o que eu quero.
Carol: Humilhada.
Por hoje é só, pessoal. Vocês devem ter notado que não colocamos as melhores e nem as piores leituras, pois é, está nos planos postar um Top 5 para cada um desses temas. É só acompanhar aqui. Mas sobre a tag, quem está pensando em respondê-la? Deixem os links dos posts de vocês nos comentários que a gente vê, beijos!! ♥