Esperamos que gostem!! Ah, e caso algum favorito seu apareça por aqui, não fique magoado, vamos conversar lá nos comentários, ok?! Ok, vamos lá :)
ESCOLHIDOS DA CAROL:
Alguém esperava um livro da DarkSide por aqui? Dói, mas eu preciso ser sincera. Menina Má não me interessava, até que saíram milhões de resenhas elogiando demais. Tais resenhas somadas à temática garotinha psicopata despertaram meu interesse. Não vou nem entrar no mérito de como essa edição, e todas da editora, são capazes de abrir nossas carteiras com facilidade... Pois muito que bem, comprei. A expectativa (e o marketing) é a mãe da decepção. Como também já mencionei na tag de retrospectiva, Menina Má merecia outro título, já que a história é focada no ponto de vista da mãe da menina, e Rhoda, a garotinha, mal dá as caras. Para o nosso azar, a mãe ainda é uma personagem extremamente sem carisma, daquelas que você não faz questão de acompanhar. Sem contar os diálogos e personagens secundários que surgiam na narrativa somente para preencher páginas. Ah, sim, vale dizer que o próprio autor declarou que esse livro foi escrito sem muito cuidado. Mereceu top cinco sim. Resenha completa aqui.
Nunca me interessei por livros do gênero New Adult, embora todo mundo fale bem, inclusive a Joana, do Infinite Book List, que super recomendou a série (sem mágoas hahaha ♥). Até que um dia O Erro chegou em minhas mãos e decidi que seria uma boa chance de pelo menos tentar, para quê? Passei raiva, apenas isso. Como resumir? O clássico: universitário jogador popular + menina trouxa + paixão avassaladora no estilo macarrão instantâneo. Muitos estereótipos em um livro só, temperado com o romance repentino, foi demais para mim. Em certo momento, até consegui detestar menos o livro, e por isso ele se encontra em quarto lugar, mas não foi uma leitura fácil não. Não sirvo para esse tipo de livro. Resenha completa aqui.
Comecei essa leitura em Dezembro de 2015, mas finalizei em 2016, para mim conta. O Teste foi um verdadeiro teste de paciência e um dos motivos para eu me afastar das distopias mais atuais. Lembro que, na época da compra, eu queria ler o gênero, mas não queria algo super famoso, como Divergente ou Jogos Vorazes, porque sentia que já sabia muito da história e estava meio saturada. Eis que optei por uma saga não tão conhecida e acabei me deparando com uma salada de todas as outras desenvolvida da pior forma possível. A história vocês já conhecem: governo selecionando jovens em um processo árduo com uma finalidade sem sentido. O que eu não esperava é que fosse TÃO cópia das outras séries e que a protagonista fosse tão sem graça. A única coisa boa que posso tirar daí foram os ganchos que a autora conseguiu colocar, principalmente no final, mas não, não continuei a trilogia, passo longe. Resenha completa aqui.
Eu tinha grandes expectativas com esse livro. Como já disse na tag de retrospectiva literária, a sinopse dele chamou muito a minha atenção e prometia ser um thriller intenso, com várias reviravoltas e quebra-cabeças. Analisa comigo: a protagonista todo dia acorda sem memória, na cama de um suposto estranho que ela descobre ser seu marido e certo dia encontra um aviso em um diário dizendo para não confiar nele. Tinha tudo para ser maravilhoso, mas o autor preferiu repetir situações do dia a dia milhões de vezes, da forma mais sem sal possível, salpicando, vez ou outra, com alguma descoberta fraca. Resultado: por vezes, desejei que a protagonista morresse do nada para que meu sofrimento lendo aquilo acabasse. Não se iludam por uma sinopse charmosinha... Resenha completa aqui.
Talvez não seja nenhuma surpresa para vocês esse livro em primeiro lugar, porque eu aproveitei todas as chances que eu tinha para falar mal dele. De longe, o que mais me irritou. Logo um gênero que muito me atrai e um tema que sempre desperta minha atenção: suspense sobre serial killers. Foi o primeiro livro nacional que eu li e tinha visto alguns bons elogios pela internet. Infelizmente, não posso concordar com nenhum deles. Ao ler, me deparei com um protagonista insuportável e forçado para caber no papel de anti-herói, alguns clichês como romances repentinos e burrice atrás de burrice dentro de uma investigação e o pior de todos: um final que simplesmente NÃO FAZ SENTIDO EM ESTAR ALI. Roubando a frase da Juliana, do blog Entre Palcos e Livros, que ela disse aqui nos comentários, parece que o autor tinha um livro sem final e um final sem livro, aí decidiu juntar os dois. Gente, sério, sem pé nem cabeça. Resenha completa aqui.
ESCOLHIDOS DO VICTOR:
Retorno a cidade, dramas de infância, perdas, arte e, obviamente, o mar. O motivo de eu não ter gostado desse livro é, primeiro, a expectativa (sempre ela), pois é um livro vencedor do Man Booker Prize (tirando o prêmio de livros como Não me Abandone Jamais) e o autor é considerado por muitos o maior escritor irlandês vivo e sério candidato a ganhar o Nobel de literatura. Mas a estrutura batida e repetida, a reflexão rasa sobre problemas de infância e a trama mais parada que calmaria me fizeram pensar seriamente em doar sem ler o outro livro que comprei dele, Rastros na Neblina. Resenha ainda por vir.
Esse foi triste, porque eu li muito poucas mulheres ano passado e estava esperando pelo menos poder falar bem das que eu lesse, e essa tinha tudo para dar certo, pois se tratava de viagem para o Japão, Basho, solidão, relacionamentos e tragédias. Mas novamente, tudo muito lento, a falta de manejamento da escritora para esconder o centro da história até o final foi embaraçoso, e, de novo, as reflexões feitas no livro não me pareceram atingir nada além do superficial. Olha que engraçado, também comprei outro livro dela sem ler, e não sei quanto tempo vai demorar até eu tentar de novo. Resenha ainda por vir.
Não sei por que, quando fiz a resenha desse livro, eu decidi não pegar muito pesado, talvez por achar que Duvivier era café com leite, não se considerava um escritor em primeiro lugar, e só tinha espaço numa editora como a Companhia das Letras por causa da fama. Mas acho que a razão principal foi porque eu gostava do trabalho dele e acompanhava. Agora que eu não acompanho mais, uma segunda olhada nesse livro me faz perceber como é óbvio que Duvivier não escreve nada memorável nesse livro, e se atém a um sentimentalismo besta para tirar leite da pedra que é sua falta de habilidade estilística. Resenha completa aqui.
Eu estou realmente cansado de falar desse livro ou simplesmente lembrar que ele existe. Estrada da Noite leva o top 2 porque cada vez que você pensa nele, ele fica pior. Eu nunca li nada do Sthepen King, mas me assusta um escritor que as pessoas dizem ser renomado não perceber a cagança que o filho fez no primeiro livro, e eu não digo só no quesito estilo e estrutura, mas no sentido narrativo mesmo, tratando o mal como algo maniqueísta e simplório. É chocante ver que isso é considerado um bom livro de terror entre os fãs do gênero, mas, na verdade, parece ser o fandom com menos bom gosto que tem. Resenha completa aqui.
Existe um motivo para Eu, Robô estar na frente de Estrada da Noite, e ele se chama expectativa. Asimov é considerado, entre os fãs do gênero, o maior escritor de ficção científica que já existiu. Eu estou até hoje procurando o que faz as pessoas acharem ele um escritor bom, quiçá o melhor do gênero. O livro, além de chato e sem muitos conflitos interessantes para moverem as histórias dos contos, é mal escrito até dizer chega. Todos os erros estão lá: descrição desnecessária, abuso de adjetivos, prolixidade, personagens explicando coisas já explicadas para personagens que já conhecem aquilo que está sendo explicado, etc. É um sem nível de redundância e má administração do enredo que me choca que um homem fique gravado na história desse jeito por ter inventado três leis que nem funcionam direito. Resenha completa aqui.
Bom, pessoal, por hoje é isso. E aí, citamos algum livro que vocês gostem muito? Deixem aí nos comentários a pior leitura que fizeram no ano passado e o motivo, vamos desabafar hahaha. Ah, depois voltaremos com o Top 5 das melhores, beijos!! ♥