Por: Carolina Souza

A HIPÓTESE HUMANA
AUTOR: Alberto Mussa
PUBLICAÇÃO ORIGINAL: 2017
ANO DA EDIÇÃO: 2017
EDITORA: Record
PÁGINAS: 176
*Exemplar cedido pela editora.
AUTOR: Alberto Mussa
PUBLICAÇÃO ORIGINAL: 2017
ANO DA EDIÇÃO: 2017
EDITORA: Record
PÁGINAS: 176
*Exemplar cedido pela editora.
“Tiros na noite e um crime: são misteriosas as circunstâncias que envolvem o assassinato de Domitila, filha do coronel Chico Eugênio, dentro da chácara da família no Catumbi. A investigação fica a cargo do detetive Tito Gualberto, primo da vítima e hábil capoeira, que tentará completar o quebra-cabeça do crime.”
Quem aí gosta de livros policiais? Eu gosto, por isso decidi dar uma chance ao A hipótese humana, de Alberto Mussa, e não me decepcionei por aqui. A sinopse é simples, mas o autor criou um cenário riquíssimo para a história que se passa no século 19, o que é um ponto positivo, ainda mais se o leitor for interessado pelo Rio de Janeiro antigo, já que no enredo encontramos ciganas, mucamas, brigas de capoeira, coronéis e segue a lista.
Confesso que no início não me empolguei muito. Não que o livro estivesse ruim, só não estava muito bom hahaha. Muitos personagens aparecem, junto com informações sobre os mesmos, e por vezes eu me vi perdida com tanta informação chegando ao mesmo tempo. O mesmo ocorreu com as ruas e lugares descritos durante a trama, mas no final das contas isso não chegou a ser um grande problema.
Algo que eu achei muito interessante foi a narração escolhida por Alberto Mussa. É como se fosse o próprio autor nos contando a história e ele faz questão de lembrar que é disso que estamos falando, uma história. O narrador dialoga diretamente com o leitor, além de compartilhar opiniões sobre certas personagens. Porém, como nem tudo são flores, por vezes, no meio disso tudo, o autor explica/mostra muito explicitamente conclusões que os leitores poderiam ter tirado sozinhos, mas, com a informação jogada na nossa cara, não temos essa chance.
Sem dúvidas a leitura ganha um gás lá para as 40 páginas finais, quando várias as suspeitas vão crescendo e várias hipóteses relacionadas ao crime são apresentadas (e é aí que entra o nome do livro, aliás). Todas as versões construídas são muito convincentes e eu consegui acreditar em todas elas, então não espere um final 100% fechadinho.
Ah, vale lembrar também que várias lendas são apresentadas ao longo da trama. Eu não conhecia e não pesquisei para ver se fato existiam mas, seja como for, o autor fez um ótimo e, novamente, convincente trabalho nesse sentido. Falando nisso, o livro faz parte do "Compêndio mítico do Rio de Janeiro", série de romances policiais onde cada livro é dedicado a um século da história carioca. Então se você curte história e romances policiais, já sabe né?!
Podemos dizer que o começo de A hipótese humana foi bastante morno, é verdade, mas que o final e todas as teorias levantadas fazem valer a pena.
Confesso que no início não me empolguei muito. Não que o livro estivesse ruim, só não estava muito bom hahaha. Muitos personagens aparecem, junto com informações sobre os mesmos, e por vezes eu me vi perdida com tanta informação chegando ao mesmo tempo. O mesmo ocorreu com as ruas e lugares descritos durante a trama, mas no final das contas isso não chegou a ser um grande problema.
Algo que eu achei muito interessante foi a narração escolhida por Alberto Mussa. É como se fosse o próprio autor nos contando a história e ele faz questão de lembrar que é disso que estamos falando, uma história. O narrador dialoga diretamente com o leitor, além de compartilhar opiniões sobre certas personagens. Porém, como nem tudo são flores, por vezes, no meio disso tudo, o autor explica/mostra muito explicitamente conclusões que os leitores poderiam ter tirado sozinhos, mas, com a informação jogada na nossa cara, não temos essa chance.
Sem dúvidas a leitura ganha um gás lá para as 40 páginas finais, quando várias as suspeitas vão crescendo e várias hipóteses relacionadas ao crime são apresentadas (e é aí que entra o nome do livro, aliás). Todas as versões construídas são muito convincentes e eu consegui acreditar em todas elas, então não espere um final 100% fechadinho.
Ah, vale lembrar também que várias lendas são apresentadas ao longo da trama. Eu não conhecia e não pesquisei para ver se fato existiam mas, seja como for, o autor fez um ótimo e, novamente, convincente trabalho nesse sentido. Falando nisso, o livro faz parte do "Compêndio mítico do Rio de Janeiro", série de romances policiais onde cada livro é dedicado a um século da história carioca. Então se você curte história e romances policiais, já sabe né?!
Podemos dizer que o começo de A hipótese humana foi bastante morno, é verdade, mas que o final e todas as teorias levantadas fazem valer a pena.